segunda-feira, 20 de setembro de 2010

OSTOMIZADO SOFRE POR FALTA DE BOLSAS


Todos sabem, até os leigos em assuntos de ostomia, que cada paciente não por preferencia, mas pelo jeito do ostoma, conforme declarações dos proprios medicos especializados em cirurgia do aparelho digestivo, precisa ou necessita de um tipo adequado de bolsas sob pena de sofrer alergia, ou ter a pele toda, por assim dizer, escamada e sangrando. As bolsas recortaveis não são ideais para o uso dos ostomizados. E graças as varias fabricas espalhadas pelo mundo existem uma variedade muito grande de tipos de bolsas, cada qual patenteada pelas respetivas organizações. Só a Hollister tem cinco fabricas produzindo bolsas, tres nos Estados Unidos e mais duas no exterior. As fabricas da Coloplast concentram-se na Dinamarca. E acontece que no caso da Convatec está no momento readaptando-se em sua nova organização, a BMD, cuja morosidade das papeladas burocraticas chegou a prejudicar os seus usuarios porque em ostomia quem usa Convatec de um determinado tipo tem que ser aquele mesmo. Noutro dia, numa reunião realizada em Santos, a enfa. estomaterapeuta Maria do Socorro, coordenadora do polo de Santos, dizia abertamente que trabalhava com 45 tipos de bolsas e se aparecesse um paciente com necessidade de outro tipo de bolsa ela dava um jeito de fazer o pedido junto aos laboratorios. Em São Paulo a variedade supera a casa dos cem tipos. Então estejamos certos de que quem dita a necessidade não é a oferta, mas sim a procura pelos pacientes.
E acontece que os usuarios das bolsas da marca Convatec estão padecendo a falta delas presa no deposito da alfandega aguardando pesquisa quando na realidade essa marca não está entrando no país pela primeira vez tanto é verdade que o numero de usuarios é muito vasto, não só aqui em São Paulo, mas em todo o Brasil. Existem localidades como Manaus em que a Convatec é exclusiva. Então a qualidade e a aceitação pelo publico ostomizado não é uma coisa nova. E a falta desse tipo de bolsa está provocando revolta entre os usuarios, no entanto ainda a melhor saida para a confusão é o dialogo amigavel. Ana Junco, enfa. estomaterapeuta, que já prestou serviços na PAM Varzea do Carmo, conhece muito bem o problema enfrentado pelos ostomizados e como ela está a serviço da ANVISA aguarda-se um pronunciamento favoravel a liberação das bolsas. Na foto vemos o pessoal da Associação dos Ostomizados do Estado de São Paulo quando na presidencia estava o saudoso José de Arimatheia Oliveira.

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