Em São Paulo, uma das 36 colonias que existiam no Brasil de pessoas acometidas pelo mal de Hansem é o que se vê na foto, de total abandono porque mais ou menos durante vinte anos a doença foi favorecida pela campanha da OMS com PQT (poliquimioterapia) e mais ingestão de remedio de seis a um ano o país sentiu-se livre de uma das mais poderosas doenças que existe desde antes de Cristo.Ledo engano porque, segundo a Leide Masson, uma das mais entendidas nessa materia sendo ela propria uma hanseniana,até os curriculos de faculdades de medicina afrouxaram no ensino dessa doença constando atualmente uma aula apenas em todo o curso de cinco anos. Na ultima visita que Sassakawa fez ao Brasil percorrendo varias regiões e constatando que o mal de Hansem estava se alastrando além do indice de um doente para cada dez mil pessoas criticou duramente o proprio presidente da Republica, acusando-o de falta de vontade para acabar com a doença.
E hoje o Brasil ocupa uma posição incomoda dentre todos os paises do mundo porque não existindo mais colonias as pessoas acometidas tem total liberdade de transito e direito para tratamento, so que como o mal de Hansem estava esquecido o preconceito ressurgiu com uma força formidavel dando ideia de contagio, o que não pode acontecer de jeito nenhum porque apenas com a ingestão da primeira capsula do remedio o paciente não transmite mais a doença. E todo o tratamento é gratuito.
Mas é preciso que pessoas como a Leide venham a publico dedicar-se ao esclarecimento, animar profissionais de varias categorias para tratamento dos sequelados sem preconceito porque, repetindo, não há perigo nenhum de contagio.
A Leide pretende criar uma associação e já tem um bom numero de pessoas acometidas e não acometidas que se dispõe a novamente colaborar para não permitir que o simples preconceito se transforme numa estigma.
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