O problema das bolsas coletoras de Rondonia é um pouco complicado. A Associação dos Ostomizados de Rondonia presidido por Walter Bariani no ano passado convocou os ostomizados para Assembleia Extraordinaria para renovação ou ratificação da diretoria. Foram expedidos 150 convites para comparecimento a reunião e o resultado é que não apareceu ninguem. Walter Bariani, autor da convocação e atual presidente da entidade, naturalmente ficou contrariado com essa total ausencia demonstrando praticamente nenhum interesse. O presidente tirou ferias e viajou.
A organização governamental muitas vezes funciona com rogo, pedido, pressão e isso tem um pouco de logica num país que em materia de saude não vai muito bem e também entre deficiencias e patologias a numeração estoura em torno de meia centena de modalidades, variedades, etc. Não se lembraram da ostomia e então começou a faltar bolsas. Recebemos inclusive noticias de que uma bolsa, quase sempre a recortavel e drenavel estava sendo vendida a preços absurdos.
Walter Bariani que também é ostomizado sensibilizou-se com a situação e conta o seguinte: "Recebí mensagem da minha bela amiga Cibelly, uma das coordenadoras dos programas voltados as pessoas com necessidades especiais na SESAU. batalhadora incansavel pelos direitos a essa classe social, de que foi decidida a implantação dos serviços de atendimento aos ostomizados na Policlinica Oswaldo Cruz, ou seja, o paciente terá todos os procedimentos, inclusive a dispensação de bolsas diretamente em unico lugar. Enquanto esperamos que isso se realize envio agradecimento ao sec. Williames Pimentel por sua visão e determinação em resolver esse impasse que dura já e longos e dolorosos anos para nós, ostomizados. Agora porque não credenciar clinicas particulares para esse atendimento enquanto a estrutura governamental não se torna realidade? E o interior, como ficará em toda essa organização? Continuará a ser esquecido? Espero que não..."
Tudo isso que o Bariani escreveu trata-se de um direito legitimo que os ostomizados tem perante a lei, pois não se trata de favor nenhum, mas de obrigação. E também não tem data de previsão.
Por essa e outras dificuldades que sempre atravessam o caminho do direito legitimo, acredito que a união dos ostomizados se faz necessario.

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