Numa das palestras do medico coloprocter Afonso Henrique de Souza e Silva ele disse que as aquisições de bolsas coletoras era baseada no volume anteriormente feito, no ano anterior ou algum tempo passado acrescido de alguma quantidade a mais na eventualidade de que a necessidade de mais materiais tivesse aumentado de acordo com o aumento de deficientes. Ele presta serviço no HC e tem também o seu consultorio particular, dono de um curriculo de muitos anos e de muitas cirurgias com exercicio da profissão também de muitos anos. Quanto ao fato de que o numero de ostomizados vem aumentando quase que geometricamente isto é absolutamente certo, reconhecido por todas as pessoas que atuam no campo de ostomia.
Podemos dizer também que há obitos inevitaveis como também existem tentativas de reversão do ostoma com sucesso e insucessos, porém, às cegas infelizmente, podemos dizer que o aumento cada vez maior de ostomizados nao pode ser negado. Agora afirmar que o numero de ostomizados está diminuindo já é um exagero. Estamos limitando esse comentario ao Grande São Paulo porque em outras areas o controle de equipamentos para ostomizados é feito muitas vezes de forma diferente. Se a afirmação do medico Afonso Henrique de que toda a aquisição leva em conta a quantidade comprada anteriormente e usada de acordo com as necessidades da secção de ostomia porque então essa falta gritante que está ocorrendo de bolsas coletoras. Não vamos nem falar dos 174 itens anexados na ata, fiquemos no carro mestre que são as bolsas.
Então existem duas maneiras de se ver o desenvolvimento da ostomia? Uma corrente é da opinião de que o numero de ostomizados está diminuindo? E a outra acha que está aumentando?O medico Afonso Henrique citou na palestra a experiencia de compra do HC ou de modo geral?
Pelo que estamos observando, reclamações de varios setores que recebem as aquisições do Estado não estão sendo suficientes porque a falta não dá para ser negada. De nossa parte só podemos dizer que pelo montante das reclamações "por escrito" encaminhadas e devidamente protocoladas tudo feito grupalmente e não individualmente é suficiente para servir de base das nossas assertivas. Então o que está havendo? As compras são feitas com base no numero de ostomizados cadastrados, os laboratorios fornecedores dos materiais fazem as entregas no CEADIS e depois de lá são feitas as distribuições aos polos.
E onde está o erro? Erro porque as bolsas não deveriam estar faltando.

Nenhum comentário:
Postar um comentário