domingo, 23 de outubro de 2011

LAMENTAVEL OCORRENCIA DE COLOSTOMIA

Boliviana de nascimento, de 17 anos, casada, teve uma criança no Hospital Leonor Mendes de Barros e durante o serviço de parto normal teve lesionada o esfincter obrigando ao uso de uma bolsa de colostomia. Não preciso comentar o espanto tanto da mãe da criança quanto do seu marido. Segundo informações que temos o casal tem a sua permanencia legalizada no Brasil, embora vivendo numa localidade modesta.A Associação dos Ostomizados do Estado de São Paulo recebeu uma solicitação do presidente Izaac Fernandes da FEGEST e imediatamente solicitou o empenho dos laboratorios além de procurar levantar a real situação da paciente. Caroline Furtado foi selecionada pela CONVATEC para prestar todo apoio e suprir as necessidades da surpreendente colostomizada. Ao mesmo tempo ela foi programada para uma visita a PAM Varzea do Carmo e a sua chefia Luzia Gonçalves, chefe da secção de ostomia, ficou de sobreaviso aguardando na quinta´feira a chegada da paciente para uma nova avaliação, porém ela não compareceu.
E através da assistente social da Leonor Mendes de Barros, hospital do Estado, conseguimos construir a dramatica situação criada em torno dos amigos bolivianos. A obstreta brasileira acionou a Associação Latino Americana de Estomizados que por sua vez contactou a Associação Boliviana de Ostomizados. Resumindo, logicamente caiu no conhecimento da OAA presidida por Ken Auckett
e depois o assunto foi parar numa ong do Canadá presidida por uma ex-presidente da IOA. Sem condições adequadas para o devido socorro da paciente o assunto seguiu o mesmo caminho e voltou para as mãos da Teresa Antequera (Bolivia) que por sua vez, desta vez corretamente, pediu a ajuda do Izaac Fernandes, presidente da FEGEST, e finalmente o processo todo chegou enfim as mãos da Diretoria da AOESP. Esfincter lesado, criança nascida em bom estado de saude, a mãe colostomizada, acionamos o Ativa da Coloplast, o QualiVida da Hollister e também o PPA da Convatec.O problema da bolsa e demais equipamentos náo é dificil porque a propria chefe da ostomia já estava preparada o mesmo acontecendo com a AOESP.Enfim a boliviana teria o melhor dos atendimentos.
Diariamente a paciente está sendo atendida na enfermaria do Hospital Heliopolis porque lesão no esfincter exige um cuidado todo especial. Segundo consta a obstetra responsavel pelo parto, num chute formidavel, calculou que a lesão e em consequencia a colostomia seria uma questão de prazo: tres meses!
Ouvimos gente especializada em ostomia, embora tomara Deus que lhe dê de volta um orgão tão importante, depende de uma serie de fatores. Qual a profundidade da lesão?Com que instrumento foi feito, já que forceps foi descartado há muito tempo e que atualmente os medicos obstetras dão preferencia a cesarea mesmo que aparentemente o parto seja normal e facil.
A medicina no Brasil em termos de tecnica e de ciencia lidera na America Latina e quiçá no mundo e precisamos saber o que houve realmente.

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