segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SORRISO DE SATISFAÇÃO POR OSTOMIA

Preciso dizer o nome dele? Acho que não. Conhecí esse cidadão em Jundiai quando a Amelia esteve em visita ao polo acompanhado pela Gloria Marcondes, da Casex, para participar da reunião mensal dos ostomizados do municipio de Jundia. Ele é ostomizaqdo há muito tempo, no entanto traz no rosto a satisfação de ser bem atendido pelo polo comandado pela enfa. estomaterapeuta Helena Soares de Camargo. O sorriso de satisfação demonstra que não tem problema nenhum porque é servido com bolsa que se adapta bem ao seu ostoma, sem problema de alergia, confortavel como se nada tivesse ocorrido em sua vida. Todos os ostomizados são assim? Nem sempre. Nos assumimos a vanguarda na divulgação dos ostomizados pelo lado social, pelos direitos, pela vida compartilhada em associações, mas nem sempre encontramos um sorriso igual a desse cidadão de Jundiai
Existem problemas dificeis em certas regiões. Em 2010 nos tentamos alertar que a municipalização na dispensação de equipamentos para ostomizados estava começando a ocorrer e que as prefeituras teriam que tomar providencias para evitar problemas de falta de materiais e houve uma voz isolada contestando violentamente o nosso aviso. E de fato Ibitinga que se abastecia no polo de Araraquara ficou sem os materiais, o mesmo caso em Descalvado, Piracicaba e mais alguns. 
No estado da Bahia o CEPLED  concentra em Salvador toda a dispensação porém, segundo informações que temos através de reclamações, o cidadão ostomizado viaja uma distancia de seiscentos quilometros em coletivos e não encontra o seu material. E não há como prever se tem ou não tem o equipamento desejado. Em Manaus o presidente Mauro Pereira Coelho conseguiu convencer as autoridades a liberarar meterial que desse para cobrir tres ou quatro meses porque quando começa a epoca das enchentes fica dificil o ostomizado viajar de canoa durante tres ou quatro dias. Em Tocantins os ostomizados são poucos e além disso estão dispersos. Na cidade de Presidente Getulio, proximo a Rio do Sul, SC, uma mãe não sabia que o governo fornecia bolsas coletoras e usava pano amarrado no abdomem de uma criança de nove anos. 
Para divulgamos os problemas, os assuntos que se referem a ostomia nos pedimos noticias em todas as associações. 
Tudo porque queremos ver sempre sorrisos de satisfação como a desse senhor estampado no rosto de cada ostomizado. 

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