Uma criança de treze anos foi ostomizada no Hospital Santa Marcelina. Ela sentia dores abdominais toda vez em que ia evacuar e além disso tinha constantes diarreias. Sofre do mal de crohn. A noticia em sí não é uma novidade porque contamos historias parecidas varias vezes mas neste caso há fatos novos. A sua mãe foi casada duas vezes, aliás o segundo casamento continua até hoje. No primeiro casamento nasceram quatro filhos, no segundo mais nove, sendo que um com epilepsia e também a jovem que foi submetida a ostomia. A familia reside em São Miguel Paulista e vive praticamente com o auxilio do bolsa familia e o pai é catador de papel. Então a mãe teve treze filhos, no total.
A criança ostomizada nunca foi vacinada contra nada, nunca frequentou uma escola e o seu regisgtro de nascimento data de 2.00l apesar de ter nascido no dia l4 de abril de 1995. A situação atual está assim: analfabeta, ostomizada até que o mal de crohn regrida um pouco e permita o transito livre dos dejetos.Quem conta tudo isso é a estomaterapeuta Juraci, uma das voluntarias da AOESP, muito conhecida no Hospital Santa Marcelina onde colabora no que pode com a outra enfermeira chamada Shirley.
O nosso pasmo é com relação, digamos, ao planejamento familiar e a ação da comissão tutelar que existe em todos os bairros da Capital e também a ação do pessoal da assistencia social que também existe em todos os hospitais. E com relação as autoridades a pergunta que fazemos é com relação ao controle da natalidade, a assistencia infantil, escolaridade, uma boa parte prevista no Estatuto da Criança.
E perguntamos a enfermeira estomaterapeuta Juraci: E Agora? Ela pretende com a ajuda das colegas prestar toda a ajuda a esta criança e na Associação estava recolhendo até peças que vedam a bolsa na sua extremidade porque "no Hospital Santa Marcelina os ostomizados estão usando clipes de papel para tapar a bolsa".
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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