Yohei Sassakawa, conhecido dos brasileiros especialmente dos hansenianos que se encontraram com na ultima vez em que ele visitou o nosso país, não pode vir porque adoentou-se em Lima, Peru, e foi obrigado a regressar para o seu país para tratamento de saude. Substituindo veio Tatsuya Tanami, também da mesma organização ou seja da The Fippon Foundation. Mas Sassakawa, como membro da OMS ganhou fama quando conseguiu baixar o indice de hanseniase na India e no Nepal após varias visitas. Hoje os dois paises que ocupavam as primeiras colocações estão enquadradas no hum hanseniano para cada dez mil habitantes. É logico que onde a incidencia da hanseniase era grande, mesmo depois do implante do remedio popularmente chamado de PQT que apos continua aplicação durante um ano elimina totalmente o contagio podendo então o paciente levar uma vida normal sem discriminação e sem queda na auto-estima. Segundo a Leide Masson, ex-hanseniana e que, infelizmente, sofreu sequelas,diz que já na primeira aplicação o contagio acaba.
O evento realizado no auditorio da Associação Paulista de Medicina pelo menos o titulo foi pomposo = Apelo Global2012 para o termino do estigma e preconceito contra as pessoas afetadas pela hanseniase. E para esse evento foram convidados o proprio Yohei Sassakawa, Rosa Nakasaki, Fausto Pereira dos Santos, Reynaldo Mapelli, Linamara Rizzo Battistela, e outros como Arthur Custodio, Eiki Maravilha, Nei Matogrosso, Leide Masson, e outras proeminencias de associações medicas. O auditorio da Brigadeiro ficou lotado, no entanto havia apenas a presença de uma hanseniana que é a propria Leide e mais ninguem. Pode se dizer que o restante das pessoas eram gente interessada naturalmente na integração dos hansenianos. O proprio presidente do MORHAN, Arthur Custodio não é hanseniano.
Então o evento pode ser considerado unilateral porque um hanseniano sequelado não vai a lugar nenhum pela sua propria auto-discriminação a não ser em postos de saude para curativos ou ao Hospital para sofrer alguma amputação. Não preciso dizer porque ele não comparece em publico, então para alcançar o desejavel teria que haver um trabalho psicologico junto ao povo hanseniano.
E aqui entra então um trabalho de pesquisa como estão fazendo os periodicos através de declarações de profissionais da area. Uma das declarações diz que em 2011 constatou-se a existencia de 30 mil casos de hanseniase o que indicaria uma diminuição de quinze por cento!!! Ora, quando da ultima visita do Sassakawa, tinha sido constatado 26 mil casos novos com alta predominancia de crianças como dizer que a incidencia caiu. Uma semana depois a Leontina da Conceição Margarido, medica, ex-coordenadora do Nucleo Multidisciplinar de Hansenologia do HC e profa. de dermatologia da USP, contestou os numeros, a sistematica de contagem inclusive o reconhecimento de hanseniano pelos medicos que, segundo ela, poderia levar meses, anos, para se comprovar a incidencia.
Na foto, o representante de Yohei Sassakawa.
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