A reunião da ABRASO promovida pela trigesima vez em Natal, RN, pode se dizer que foi um sucesso de publico associado como também de temario discutido porque conseguiu resolver uma insastifação que pairava no ar e que nessas poucas linhas e tambem pelo teor da questão não cabe trazer a tona porque a questão foi debatida e posta em votação com total aprovação dos representantes ali presentes.
O que temos a dizer é que a administração de uma entidade que pretende coordenar entidades municipais e estaduais de todo o Brasil não é nada facil porque significa unir ostomizados de norte a sul e de leste a oeste, quer dizer a totalidade dos aproximadamente duzentos mil ostomizados e com acrescimo de doenças como crohn, colite ulcerativa e doenças inflamatorias intestinais está aumentando rapidamente no nosso país, somente no nosso país, que na maioria dos casos resulta em aumento de ostomizados.
O que está a faltar na entidade nacional é o apoio, a participação de pelo menos as entidades estaduais, o que significaria uma força maior para a ABRASO especialmente numa epoca de crise que estamos a enfrentar no presente momento. A falta de bolsas coletoras seria um assunto que poderia ser debatido e apresentado aos orgãos governamentais numa tentativa de solução mais plausivel e não da forma como está sendo induzido na base do cada um para sí. Por outro lado falta também a sensibilidade dos membros que formam a atual ABRASO e também da Diretoria que neste momento poderiam estar analisando os varios momentos de dificuldade em varias localidades como estamos cientes lembrando que sem a proteção das bolsas coletoras o ostomizado está praticamente entregue a uma situação calamitosa, como já vimos acontecer numa epoca não muito distante no estado de Roraima onde o governo deixou de licitar as bolsas coletoras durante dois anos consecutivos e os deficientes viviam escondidos no meio da floresta.
Num momento como esse é essencial a participação dos ostomizados nos diferentes conselhos do ministerio de Saude do governo federal com força politica suficiente para não deixar cortarem a verba do SUS. E temos a sensação de que isso não está sendo feito porque em varias localidades o repasse das verbas não está acontecendo e além disso noticias tristes como acabar com a farmacia popular a partir do mes de janeiro proximo está praticamente certa. E porque tudo isso acontece? A ABRASO não está recebendo o devido apoio das entidades e ao invez disso está havendo uma flutuação de ideias exatamente contrarias como p.ex. a criação de novas entidades. O problema que os ostomizados estão enfrentando é atual, é hoje, de imediato, e não para um futuro incerto. É mais rapido, mais efetivo impulsionar uma entidade que completou trinta anos de existencia do que formar uma nova.
O proposito dos ostomizados é ver resolvido o problema o quanto antes para que não faltem os insumos, bolsas, etc.. e isso é urgente!
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