domingo, 29 de janeiro de 2012

AINDA A SITUAÇÃO DA HANSENIASE NO BRASIL

Leide Masson, do Movimento de Defesa e Cidadania dos Hansenianos, irá participar do evento considerado internacional sobre a hanseniase no Brasil inclusive com a participação do conhecido Yohei Sassakawa, membro da OMS, no que se refere a hanseniase em geral. Sassakawa é considerado o autor da diminuição do indice de hansenianos na India e Nepal, dois paises que ocupavam os primeiros lugares e hoje comporta-se dentro do indice aceito pela OMS, ou seja hum hanseniano para cada dez mil habitantes. 
A posição da Leide como ex-hanseniana e também sequelada, isto é como vitima fisica da doença, está com a razão e pode se dizer que toda a coletividade que habita o nosso estado, contando também os hansenianos de outras localidades que procuram um atendimento em São Paulo, todos estão posicionados a favor da politica dela e que ela denomina como Centro de Referencia para Hansenianos. 
A Leide preocupa-se mais com o atendimento que é realizado aos hansenianos sequelados, cuja doença exige tratamento de curativos eficiente. Os leitores precisam entender que existem tres classes que podem ser chamados de hansenianos: os sequelados, os não-sequelados e os ativos. Os sequelados vivem a margem da sociedade como deficientes fisicos porque com o tratamento que recebem não mais são considerados contagiosos e estes, com frequencia, necessitam de tratamento e algumas vezes a imolação de algum membro do corpo agravando a sua deficiencia. Os que não tem sequelas, mesmo não sendo contagiosos, nunca dizem ser hansenianos e nisso tem uma dose muito grande de perigo de discriminação porque ainda existe uma predominancia como sendo pacientes que transmitem o mal, o que não ér verdade. 
A nossa preocupação deve se voltar aos ativos e infelizmente o numero desses tem crescido com o tempo. Há alguns anos atraz a imprensa divulgou um dado dizendo que surgiram 26 mil e poucos casos novos com quase a metade de crianças. É logico que se há crianças deve existir adultos transmitindo a doença. E agora  existe um dado superior a esse, atingindo 30 mil casos novos ou ativos e declara que a hansseniase teveuma queda de quinze por cento!!!!
E quantifica os ativos por estado brasileiro, porém estados, varios ficaram no nao conhecidas. Há também um otimismo de que até 2015 o Brasil terá entrado no indice de aceitabilidade, ou seja um hansenianos para cada dez mil habitantes. 
São dados duvidosos e onde a Leide Masson entra na luta dizendo que tudo isso não é a verdade. Ha necessidade da atuação de orgãos publicos, há que se agregar na sociedade os hansenianos sequelados, combater a discriminação, aceita-los como simples deficientes e são realmente deficientes porque o sequelado quando chega a um ponto em que não dá mais para continuar com curativos, sofre amputação e sofrendo amputação de algum orgão do corpo ele precisa de uma protese. 
De nossa parte podemos dizer que o problema está a vista de todo mundo e agora resta saber quais medidas serão adotados pelos orgãos publicos da saude.

Um comentário:

Anônimo disse...

http://estadao.br.msn.com/ciencia/incidência-de-hansen%C3%ADase-é-subnotificada-diz-especialista