Na vida de um colunista o que mais faz falta é um critico (construtivo e corretivo) especialmente no meu caso que escrevo para jornal da AOESP, A Tribuna (Pouso Alegre), blog da AOPA (Belém do Pará) e Espao (Marilia-SP) e o meu ostomiahanseniase com um unico objetivo: divulgar a ostomia e ostomizados. O jornal da AOESP já está na edição 65, portanto ano sexto. Mas o quero registrar hoje é o seu comentario anonimo como sempre. "Mais uma vez esse anonimo vai te dar um toque. Hoje é de geografia. Saiba que conheço bem a Amazonia e após a ilha de Marajó temos Macapá, capital do Amapá. O Acre fica perto da Bolivia e foi um territorio comprado pelo Brasil com a negociação do Barao do Rio Branco. Sua capital é Rio Branco, pois Boa Vista é a capital de Roraima e este etado fica proximo a Venezuela. Corrija meu velho logo da noticia."
Pronto. Eis a correção.
Mas aproveitando quero dizer que conversando com Mauro Coelho Pereira, presidente da Associação dos Ostomizados de Amazonas, ele me disse que desconhecia completamente sobre ostomizados do Amapá. Quanto a Roraima o atual governo vem adquirindo bolsas coletoras e distribuindo para a sua população ostomizada. Para falar a verdade a situação no estado de Roraima mudou para melhor depois que o Mauro lá esteve e até combinou com uma senhora de formar uma associação dos ostomizados.
De qualquer forma a bacia amazonica é de dificil acesso, dificil transporte, dificil locomoção e o nosso amigo anonimo tem razão, o Brasil faz divisa com Bolivia onde, segundo a Mariela Acero Romero, presidente da ALADO, calcula que haja uns tres mil ostomizados nesse vizinho país de Evo Morales que agora almeja um terceiro mandato presidencial.
E falando de Boca do Acre, na foto que estamos postando podem observar que as casas tem um vão consideravel por causa das costumeiras enchentes. As estradas são pessimas, praticamente intransitavel. No entanto nessa pequeno municipio existe uma boa economia de cacau, gado e peixe. Num lugar primitivo como pode haver tantos ostomizados? Arma de fogo, arma branca e acidentes, segundo a justificativa de Mauro e predomina gente jovem, daí a enorme fila de candidatos a reversão da ostomia. Cento trinta e cinco ostomizados estáo aguardando a sua vez de ser operado. E de acordo com o convenio firmado entre as autoridades e o hospital de referencia de Manaus a cirurgia é feita sempre no final de semana, cinco ostomizados por semana que tem direito de permanecer durante cinco dias internado.
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