Na Setima Conferencia Estadual de Saude ocorrida em Aguas de Lindoia, na apresentação de propostas referentes aos ostomizados, todas foram derrotadas pela plenaria, conseguimos emplacar apenas uma, referente a cirurgia de reversão, assim mesmo porque fizemos um acordo com outro grupo que defendia a cirurgia para os LGBT e introduzimos na proposta de cirurgias eletivas.
O motivo desta rejeição pela maioria da sociedade é porque não sabiam o que era ostomia.
Portanto, acredito que, aqueles que defendem a ostomia num mundinho fechado e paralelo, cda qual querendo ser dono da patologia, deveriam acordar a sra. ABRASO e fazer um trabalho a nivel nacional de divulgação em redes de tv, jornais e revistas populares, deveriam ser mais contundentes, mais ousados e profissionais.
De nada adianta lançar artigos em revistas cientificas onde o povo não tem acesso, fazer encontros fechados ou eventos caros, precisamos modificar nossos procedimentos, porque, o sr. Rubens Gil Junior, valoroso defensor dos nossos direitos não atingirá os objetivos do programa que ele montou quando foi eleito presidente nacional dos ostomizados.
Precisamos mudar a posturqa e mudar rapidamente! Assinado Mario Romero.
Voces acreditam? Podem acreditar! A materia acima foi enviada a redação do Jornal da AOESP de livre iniciativa do presidente da Associação Valeparaibana de Ostomizado e como tivemos duvida da autenticidade, telefonamos para ele para confirmar ou negar a materia enviada para que nos a publicassemos. Ele confirmou e acrescentou mais ainda, desta vez verbalmente.
Os ostomizados encontram-se num patamar de perigo e qual é o perigo? Carencia de bolsas coletoras. Mentira? Pois acreditem!
Os convenios de saude para obedecer a lei apenas revertem o que o usuario comprou no mercado varejista, mas tudo a preço de varejo. Como o repasse federal para governos estadual e municipios teve corte absurdo, então não há verba suficiente para compra de insumos em grande escala como era feita anteriormente de forma que a falta de bolsas está ficando alarmante.
As associações, algumas delas, recebem doações de bolsas coletoras quando o paciente ou reverte o transito intestinal ou entra em obito a familia doa o material que sobrou para as associções uma vez entendido de que os polos não podem receber tais doações. Essas doações são revertidas para os ostomizados que precisam disso ou daquilo. Então a tendencia é diminuir cada vez mais. E nos que estamos em contacto com todas as regiões do Brasil há um profundo silencio nas capitais nordestinas e na região norte também. Tanto isso é verdade que cidades ou melhor dizendo municipios de Rondonia estão vindo buscar bolsas nas associações paulistas.
Francyhelton Nery, presidente da AOPA, está em silencio total. Mauro, presidente da ASSOAM, idem. Ceará idem. Pernambuco, de Maria Madalena, também em silencio.
E São Paulo, como estamos? O municipio de Araçatuba cujos ostomizados são liderados pela AORA que virou uma entidade assistencial para poder beneficiar-se de ajuda governamental parece que está tendo problemas. Rio Preto, de Sioneia Magali Garcia que preside uma associação verdadeiramente assistencial proporcionando varios serviços assistenciais aos ostomizados está tendo problemas porque a verba extra proveniente de nota fiscal cessou por completo. O mesmo pode se dizer de Marilia e de Taubaté.
Em resumo a situação é realmente critica em todos os sentidos. Afinal o Mario Romero tem razão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário